"O corpo humano não foi projetado para muitas das atividades que hoje pertencem à nossa rotina. Ficar sentado diante do computador durante horas, todos os dias, pode causar dores, dificuldades de movimentação e formigamento nos dedos. Esses e outros sintomas estão ligados à LER (lesão por esforço repetitivo). A LER não é uma doença propriamente dita, mas engloba todos os problemas nos ossos e músculos que tenham origem em atividades repetitivas. Normalmente, o mal está ligado ao trabalho, mas isso não é regra. As lesões são mais recorrentes em pessoas que digitam muito ou apertam mouse, atendem e transferem telefonemas ou fazem fotocópias. Em casa, os serviços domésticos também desencadeiam problemas, por isso é preciso segurar corretamente panelas e vassouras. A lesão mais comum é a tendinite, uma inflamação nos tendões. Outras recorrentes são a sÃndrome do túnel do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista (veja na arte acima). Os cuidados que se deve ter para evitar o surgimento de dores. Três aspectos são fundamentais para reduzir os riscos: é preciso fazer pausas durante qualquer atividade e saber respeitar os limites do corpo; a altura e a posição dos aparelhos precisa estar adaptada à pessoa; e é necessário ter atenção com a postura. Em qualquer atividade que se faça, é importante usar todo o corpo. Pense no movimento que você realiza, por exemplo, quando se abaixa para pegar um objeto pesado no chão – o ideal é dobrar os joelhos e usar as duas mãos. Esse tipo de raciocÃnio serve para todos os trabalhos braçais. No caso do computador, em que a LER é comum, o que se deve observar é a posição dos objetos. A cadeira e a mesa devem ficar na altura que proporcione maior naturalidade e conforto a quem estiver sentado. A posição mais recomendada do monitor é à altura dos olhos, para evitar que a pessoa abaixe a cabeça e force o pescoço. Para usar o teclado e o mouse, o ideal é que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus. Os dois pés devem ficar apoiados no chão e, se a máquina for compartilhada por indivÃduos de alturas diferentes, o uso de almofadas pode resolver o problema. Dicas sobre os laptops, computadores portáteis que muita gente usa em casa. Para utilizá-lo no colo, é preciso tomar alguns cuidados: recostar-se bem no assento, apoiar os pés no chão e colocar algum objeto para deixar o computador um pouco mais alto. Ainda assim, o ideal é colocá-lo sobre a mesa. Quando o notebook ficar em cima da mesa, deve ser usado da mesma maneira que o desktop - computador convencional. Para isso, é recomendado colocar um suporte debaixo do computador, para que ele não fique muito baixo em relação aos olhos. Teclado e mouse também devem ficar na altura certa. FONTE: http://ginasticalaboral.chakalat.net/2012/04/postura-e-descanso-sao-importantes-para.html"
"Cientistas britânicos anunciaram na terça-feira um tratamento potencialmente revolucionário no tratamento de tumores cerebrais, que tem como base uma forma lÃquida de aspirina. Geoff Pilkington e Richard Hill, da Universidade de Portsmouth, no sul do Reino Unido, apresentaram as conclusões de sua pesquisa em uma convenção médica para especialistas em tumores cerebrais, em Varsóvia (Polônia). Eles argumentam que o composto "IP1876B", cuja fórmula tem ainda dois ingredientes não revelados, mostrou em testes ser 10 vezes mais eficiente no combate aos tumores do que qualquer combinação de drogas já conhecida. Todos os componentes, segundo os cientistas, já são aprovados para uso clÃnico. Os testes foram feitos usando células cancerosas de adultos e crianças. Neles, o "IP1876B" matou as células comprometidas sem ter efeito sobre células normais. E um dos grandes trunfos da nova fórmula - que combina os dois ingredientes com aspirina lÃquida - desenvolvida em parceria com a companhia Innovate Pharmaceuticals, é que ela aumentou de forma significativa a habilidade das drogas de cruzar a barreira hematoencefálica, uma membrana que protege o cérebro, mas que também bloqueia o caminho de muitas drogas anticâncer mais convencionais. Outro obstáculo importante que Pilkington e Hill parecem ter superado é o desenvolvimento de uma forma verdadeiramente lÃquida de aspirina. As alternativas atualmente no mercado não são totalmente solúveis e ainda contêm resÃduos que podem causar efeitos colaterais gástricos. Pilkington e Hill dizem que os resultados dos testes sugerem que o "IP1876B" poder ser altamente eficaz contra o glioblastoma, uma das formas mais agressivas de tumor cerebral e que normalmente mata pacientes em um ano. Mas o composto ainda precisa de mais testes para determinar se pode ser usado com segurança em humanos. "Temos uma potencial alteração crucial na pesquisa sobre tumores cerebrais e isso mostra que ciência bem financiada pode conseguir. É a mesma ciência que vai permitir um dia que encontremos a cura para essa doença devastadora", diz Sue Farrington Smith, diretora da Brain Tumour Research, ONG que arrecada fundos para pesquisas em tumores cerebrais. FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2016/06/29/como-a-aspirina-liquida-pode-combater-tumores-cerebrais.htm"
"Deborah Zanforlin, biomédica e professora universitária natural de Caruaru (PE), desenvolveu um chip capaz de detectar 18 tipos de câncer em estágio inicial por meio de um exame de sangue. O resultado do exame demora cerca de 15 minutos para ficar pronto. O biosensor consegue diagnosticar de maneira precoce os pacientes ao mapear marcadores sanguÃneos liberados por células cancerÃgenas nos estágios iniciais da doença (antes de que o tumor apareça em tomografias ou exames de raios-X). Com isso, a chance de cura dos pacientes pode aumentar para até 70%. O sistema, que tem o tamanho aproximado de um laptop, é portátil e torna mais fácil realizar exames em locais com difÃcil acesso a equipamentos de diagnóstico, além de permitir que os pacientes sejam avaliados com maior frequência (favorecendo a detecção precoce de tumores). Ele também possui a vantagem de não liberar qualquer forma de radiação. Em entrevista à Rádio Jornal de Recife, Deborah disse que, embora ela tenha focado por dois anos no diagnóstico e tratamento do câncer, o chip ainda poderá ser usado para detectar outras doenças no futuro. Ela viaja na quarta-feira (dia 6) para Stanford, na Califórnia, para apresentar sua criação na categoria Life Science da competição BioSciKin. FONTE: OLHAR DIGITAL "
"A hérnia de disco está entre as queixas mais recorrentes quando o assunto é problema na coluna. Apenas no Brasil, são mais de cinco milhões de pessoas sofrendo com os traumas resultantes dessa complicação. A hérnia de disco nada mais é do que uma ruptura estrutural em um dos discos da coluna, ocorrendo com mais frequência na região lombar ou cervical. Além de provocar dor, ela geralmente inabilita a vÃtima de exercer suas funções normalmente. Após passar por um diagnóstico médico, muitas pessoas são logo encaminhadas para a cirurgia, expondo seus organismos aos riscos inerentes a qualquer intervenção cirúrgica. Mas o que o grande público não sabe, e merece saber, é que a cirurgia não é a única solução para esse mal, e muitas vezes é a saÃda menos indicada. A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos afirma, com base em estudos, que cerca de 90% dos portadores de hérnia de disco podem melhorar através de práticas orientadas e regulares de técnicas como a acupuntura, a fisioterapia, o Rolfing e o RPG (Reeducação Postural Global). “A cirurgia só deve ser uma opção quando não há resposta terapêutica a um tratamento de no mÃnimo oito semanas envolvendo fisioterapia, outras técnicas e medicamentosâ€, alerta o reumatologista paulista José Goldenberg. Confira quais são as possibilidades de tratamento: Fisioterapia: Tratamento recomendado principalmente para o relaxamento e a reeducação postural. Evita que problemas pequenos se tornem grandes. Acupuntura: Indicado como complemento de outras terapias e apenas para problemas em estágio inicial. O tratamento à base das agulhas serve para aliviar dores e desbloquear terminais de energia espalhados pelo corpo. Rolfing e RPG: Ambos são muito úteis no fortalecimento das vértebras, gerando flexibilidade e maior capacidade de movimentos. Antiinflamatórios: Quando a situação está realmente grave, os terminais nervosos, a musculatura, as articulações e os ligamentos ficam contraÃdos pela inflamação, causando mais dor que o suportável. Os antiinflamatórios são bem úteis nesse caso. ExercÃcios fÃsicos: Fortalecer os músculos, em especial o grupo abdominal, é primeiro passo pra quem quer ficar longe dos problemas de coluna. É possÃvel reforçar músculos e tendões que circundam as vértebras e impedir o avanço da doença. Fonte: Portal Viva Viver e Revista Istoé"
"O hábito de estalar o pescoço é considerado como um péssimo vÃcio pelos fisioterapeutas. A Dra. Walkyria explica melhor sobre o assunto: Quando você sente que seu pescoço está rÃgido, e você consegue fazer um movimento em que ele estale, isso irá provocar um alÃvio imediato da musculatura ao redor dessa região, o que causa para você uma sensação de bem estar no local. Logo, quem estala o pescoço fica na dúvida: se estalar alivia o músculo e causa bem estar, porque é ruim então? Porque esse alÃvio muscular vai durar em média de 30 minutos a 1 hora, depois desse tempo, o músculo vai se enrijecer, e então você precisará estalar o local novamente para sentir o relaxamento muscular de novo. Assim consecutivamente, você irá criar um vÃcio de estalar o pescoço sempre que sentir a dor ou o músculo rÃgido, e isso irá causar na região uma hipermobilidade articular, pois a região que irá estalar será sempre a mesma. Já o fisioterapeuta especialista em Osteopatia utiliza de técnicas manipulativas que produzem estalos para corrigir hipomobilidades articulares. Então, essas técnicas que também fazem estalos e que os fisioterapeutas especialistas usam para tratamento são diferentes dos movimentos realizados pelos próprios pacientes, porque o fisioterapeuta irá avaliar e verificar qual a região que necessita ser liberada para gerar um EQUILÃBRIO no corpo e assim melhorar a relação músculoesquelética. Então, se você sente dores no pescoço ou nas costas procure um fisioterapeuta osteopata para cuidar da sua coluna vertebral. A Dra. Walkyria Fernandes além de Fisioterapeuta (2004), Osteopata (Escuela de Osteopatia de Madrid), é também docente do curso de Medicina da UFMT/ROO. Ela conta com uma experiência de 10 anos de profissão, a qual já realizou um estágio na SuÃça em 2008 em uma clÃnica especializada em problemas da coluna vertebral. Além disso, a Dra. Walkyria é ministrante de módulos da pós-graduação em Fisioterapia Ortopédica e Osteopatia ClÃnica no Brasil e na América do Sul. Fonte: www.atribunamt.com.br"
""Reparar" a medula espinhal com o transplante de células provenientes da cavidade nasal. Essa é uma técnica que foi testada com sucesso por alguns médicos poloneses e britânicos e que fez com que um homem, que estava paraplégico da altura do torso para baixo, recuperasse as sensações e o controle dos próprios músculos, conseguindo até andar, em 2014. A história é de Darek Fidyka, um ex-bombeiro que ficou paraplégico ao ser esfaqueado em 2010, e que voltou a sentir movimentos a partir de um tratamento experimental que está sendo estudado a cerca de 40 anos em uma parceria entre a Polônia e a Inglaterra. Na técnica, foi retirado do paciente um dos bulbos olfativos, que contêm as células chamadas olfactory ensheathing cells (OECs) - que fazem com que as fibras nervosas do sistema olfativo se renovem continuamente - e essas foram enxertadas em fibras do tecido nervoso do calcanhar também retiradas do paciente. Depois disso, esse "componente" foi injetado onde havia a lesão na medula espinhal criando assim uma espécie de ponte entre as duas partes da medula que estavam danificadas. O tratamento foi realizado em 2012 e, depois uma série de sessões de fisioterapia, em 2014, o homem já conseguia caminhar com ajuda de um andador, além de poder controlar sua bexiga e suas funções sexuais. Atualmente, ele está tentando andar de bicicleta. Os principais nomes dessa técnica foram o professor britânico Geoffrey e seu time do instituto de Neurologia da University College London e o cientista polonês Pawel Tabakow e a sua equipe do Wroclaw Medical University. No entanto, a principal notÃcia é que agora o projeto Wroclaw Walk Again Project, organizado pelos pesquisadores poloneses, quer encontrar mais duas pessoas paraplégicas para testar a técnica novamente. Os dois novos pacientes devem ter entre 16 e 65 anos e ter condições de viver na Polônia por três anos. O transplante e as demais terapias, como fisioterapia, não terão custos. Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/03/08/homem-paraplegico-volta-a-andar-com-tecnica-revolucionaria.htm"